quarta-feira, 6 de outubro de 2010

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Maquiagem para olhos pequenos...

O nó da alma


Vinha sentindo um nó preso na garganta e na alma.

O que fazer? Além do mais, era algo que o seu interior conhecia e avaliava de forma menor, sem fé e valia. Porém, alguma coisa ia e vinha batendo-lhe na cara, de frente, feito chuva fina com vento forte ...

... Sentimentos do coração, sem medidas e limites, vivem a céu aberto, psicotizando o pensamento, sem bordas e esteio.

Na verdade, não era para ser assim, mas a sua vida era desta forma.
Em dias silenciosos, ficava horas olhando o vazio, em outros, apenas acompanhava o voo dos pássaros, com o azul do céu como cenário ideal, um lugar onde, se pudesse, alçaria voo sem destino, só para sentir o prazer absoluto da liberdade.

Liberdade que seu endereçamento particular desconhecia, não tinha tempo, caminho ou porta para abrir, entrar e se sentir amada e acolhida. Mas tinha dentro de si uma leve esperança, de que um dia o seu nó mostraria a razão da sua existência solitária.

Quem sabe a morte, aquela que nada leva, apenas a alma, repleta de desejos...